sexta-feira, 3 de abril de 2015

Animais ainda sem voz! Veja que absurdo...!



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Acesso as notícias e custo a acreditar no que leio. Mas infelizmente é verdade! Os animais foram sentenciados ao abuso, a barbárie e tiveram seus direitos rasgados no Rio Grande do Sul. Isso mesmo! Agora, a pretexto de rituais religiosos, os animais poderão ser vítimas de maus tratos, torturados e mutilados e, pasmem, tudo isso sem anestesia, a sangue frio, olho no olho com seus carrascos e sem direito a defesa.
E por falar em defesa, a mesma já foi negada aos animais na votação do projeto de lei do deputado Edson Portilho, que teria o seu projeto de lei apresentado para votação em julho e na verdade o apresentou em medida de urgência, avisando somente os deputados que apoiavam o seu projeto e sabem o motivo? Assim o deputado evitou a manifestação dos ativistas animais, que são as vozes do que não tem vozes e dos parlamentares que votariam contra tal medida
A comunidade religiosa que, pratica rituais com animais gostou da aprovação do projeto de lei 282/2003 de autoria do referido deputado que justificou que tal medida visa a garantir o direito de expressão livre de credo e que o sacrifício dos animais não constitui crueldade.
Como católica e ativista animal, acredito que toda a religião tem como seu pilar o amor ao próximo e venera o direito de todos os seres vivos, sem exceção e o maior direito que todos tem é o direito a vida!
A aprovação dessa lei pela assembléia do estado do Rio Grande do Sul é um retrocesso para o direito dos animais e para a raça humana.
E penso que a declaração universal dos direitos animais é desrespeitada continuamente e, pelos mais diversos motivos e assim os animais vão sendo explorados e sofrendo maus tratos por aqueles que deveriam protegê-los, os humanos, os racionais.
Os únicos rituais que os animais merecem são o do amor e do respeito. Como dizia Mahatma Gandhi: "A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo que seus animais são tratados".

Carolina Salles
Direito Ambiental
Mestre em Direito Ambiental. Doutoranda em Direito Ambiental e Sustentabilidade. Jus brasil

MEU DEUS, A QUE PONTO CHEGAMOS NESTE BRASIL


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