sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

TESTE: DESFILANDO COM A CTX 700N

Pilotar a CTX 700N nas ruas e estradas é como participar de um desfile. A novidade da Honda, musculosa e “all black” fosco é perfeita para quem quer ser visto. O modelo tipo custom com estilo cruiser é agradável na pilotagem e tem características próprias bem marcantes. Custa R$ 32.077.
Um dos pontos fortes da moto é o guidão largo e alto. É confortável e estável nas estradas. Mas como acontece nos modelos custom, a abertura do guidão faz com que os braços fiquem bem abertos e o peito exposto ao vento. Como na CTX a posição do piloto é ereta mesmo com as pedaleiras avançadas do estilo, a turbulência aos 120 km/h, por exemplo, é grande. Uma bolha resolve muito bem a questão.
Já na cidade, o guidão não ajuda muito nos corredores mesmo com os 720 mm da altura do assento em relação ao solo e dos 209 kg de peso seco que imprimem agilidade ao modelo. Completam a tendência a ser ágil, as dimensões da moto com 2.255 de comprimento, 855 mm de largura e 1.155 mm de altura em uma distância entre eixos de 1.530 mm. A distância mínima do solo é de 130 mm. Bom para quem gosta de raspar as pedaleiras.
Os espelhos não são daqueles grandes que se destacam excessivamente na moto. Mesmo assim, os dois oferecem excelente visão do que está acontecendo atrás.
O banco do piloto é grande e confortável. Para a garupa, no entanto, o problema de sempre. Apesar de ser amplo, o espaço para o acompanhante segue a linha do para-lama traseiro. Assim, ele termina apontando para baixo. Esse alinhamento joga o garupa para trás o que faz com que o passageiro tenha que jogar o corpo para frente o tempo todo.
A posição das pedaleiras do garupa também é elevada, o que joga ainda mais o corpo para trás e acaba apoiando todo o peso na base da coluna. Para o uso em dupla é obrigatória instalação ou de um sissy bar ou de um baú com encosto para o garupa.
Motor
A CTX, com tanque de combustível de 12,4 litros, é bastante econômica no consumo de gasolina. Ajuda muito nisso o motor OHC, bicilíndrico, 4 tempos, arrefecido a líquido com cilindrada exata de 670cc. O conjunto alimentado por injeção eletrônica PGM FI, em seis marchas, rende potência máxima de 47,6 cv a 6.250 rpm e torque máximo de 6,12 kgf.m a 4.750 rpm. Com os números curtos no rpm, o sistema corta o motor nos 6,5 mil giros. O lado bom, além da economia de combustível, é que a moto praticamente não tem vibração e o motor é muito silencioso na cidade e na estrada.
O painel é totalmente digital e simples com hodômetro, hora, velocidade, conta giro e marcador de combustível. O sistema de freios vem com ABS de série em disco dianteiro de 320 mm e traseiro de 240 mm. No acesso à tampa do tanque dentro de um compartimento sobre o tanque há um porta objetos com espaço suficiente para uma carteira.
Fonte: -Imagens: MotoMovimento-Este post foi publicado em Testes e recebeu as tags , , , , .

Nenhum comentário:

Postar um comentário