sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

ALIMENTAÇÃO - Dificuldade para perder peso pode estar relacionada com outros problemas de saúde

Perder aqueles quilinhos até o verão é o desejo de muitas pessoas, mas nem todos conseguem. Mesmo seguindo corretamente uma rotina de exercícios físicos, mantendo uma dieta saudável e comendo em menores porções a dificuldade para perder peso é algo sentido por alguns indivíduos.

Alguns problemas de saúde pode causar uma dificuldade do organismo em eliminar as gorduras localizadas. Já outras, podem favorecer o aumento de peso. É o que descreve a médica nutróloga com formação em medicina esportiva Dra. Suzete Motta (CRM-SP 93004): "Vários fatores podem causar o aumento de peso ou dificuldade para perdê-lo. Pode ser em decorrências de mudanças químicas cerebrais, herança genética ou mau funcionamento do metabolismo energético", esclarece.

Uma das principais doenças responsáveis por essa dificuldade é o hipotireoidismo, uma problema no qual é caracterizada pela baixa produção de hormônios pela tireoide. "A tireoide é uma glândula que fica na região do pescoço e é responsável pela produção de hormônios como (T3 e T4) que atuam controlando o metabolismo. No entanto, quando esses hormônios estão em baixa produção pode fazer com que o organismo fique mais lento, o que favorece o aumento de peso", afirma Suzete.

Segundo a médica, a síndrome dos ovários policísticos é outro problema que pode contribuir para o aumento do peso, pois causa uma alteração na produção de hormônios e interfere no funcionamento da insulina. "Quando a insulina está aumentada no corpo, acaba causando uma sensação maior de fome e também contribuiu para o acúmulo de gordura nas células. Outras condições que podem causar uma dificuldade em emagrecer são: doenças adrenais, menopausa, gastrite e alterações hormonais", explica Motta.

Depressão e estresse podem aumentar a dificuldade em perder peso
Algumas pessoas costumam depositar questões emocionais na alimentação, como durante momentos de ansiedade, estresse e depressão. Diante disso, os indivíduos podem sofrer com alterações nos níveis de serotonina  um neurotransmissor que pode contribuir para a incidência de transtornos alimentares. "Quando ela não está nos níveis ajustados, a pessoa pode não se sente saciada com facilidade e ainda pode sofrer um aumento do desejo de consumo de doces e carboidratos, o que acaba colaborando de peso", explica a psicóloga Rosana Cunha.

De acordo com a psicóloga, o ideal é que você crie uma relação com os alimentos. Ou seja, o cérebro deve ser doutrinado para comer somente quando a fome é real. "Para isso, tente se alimentar em lugares calmos e evite atacar a geladeira assim que chegar em casa. Vale ressaltar que com disciplina é possível alcançar objetivos, o que não é diferente com o peso. Tenha em mente que controlando o que você come terá bons resultados com relação à sua aparência e, consequentemente, ficará com a autoestima mais elevada", concluiu Rosana.

Fonte: Jornal o Estadão do Norte

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