quarta-feira, 10 de setembro de 2014

OPINIÃO DE PRIMEIRA

SERÁ QUE UM DIA TEREMOS UM RUDOLPH GIULIANI?
Há 20 anos atrás, Rudolph Giuliani (foto), então prefeito de Novo York, acabou com a extrema violência que dominava uma das maiores cidades do mundo,  então das mais perigosas e com maiores índices de assassinatos, assaltos, roubos. Foi dele a iniciativa do "Tolerância Zero", programa que a princípio pareceria ser uma espécie de ditadura de comportamento, de cima para baixo, mas que acabou se mostrando altamente positivo e aceito por toda a sociedade. Punição para qualquer delito, por menor que fosse. Se fosse contra os interesses da sociedade, cadeia ou multa. A violência era resultado e não causa. Giuliani baseou seu projeto combatendo a sujeira que tomava conta da cidade; a falta de cuidado com o metrô, até com os prédios; encheu as ruas de policiais e mandou multar, deter e até prender quem descumprisse qualquer norma. A teoria era de que se poder público lava as mãos e deixa as coisas ao deus dará,  permite que a violência social vá aumentando, até se tornar insuportável. Portanto, um governo ativo, apoiado num legislativo competente e que ouve os reclamos da coletividade, pode resolver até problemas que são, aparentemente, insolúveis.
O que está acontecendo com o Brasil, nestes últimos 20 anos, é exatamente o inverso do que salvou Nova York. Muitas das nossas autoridades, de todos os níveis, a maioria preocupada com seus próprios bolsos e com seus apaniguados, não consegue resolver problemas de nenhum tamanho. Nem os pequenos e muito menos os enormes. Permitiu-se, assim, que coisas que poderiam ter sido melhoradas lá atrás, em função da incompetência, e falta de respeito à maioria, se tornassem perto de algo sem chance de serem resolvidas. A demagogia ideológica e o desrespeito tomaram conta do país. Aqui, se vive o absurdo: o povo não é a prioridade!
 RESPOSTA CONHECIDA - Governos demagógicos, em todos os níveis; Congresso Nacional, parlamentos estaduais e Câmara de Vereadores inócuas, sem priorizar o país e a maioria do  povo, também têm a mesma culpa. Em ano de eleição, nunca o assunto mereceria tanto debate, embora ele não exista, na vida real, em nenhum dos palanques. Não seria o caso da Tolerância Zero para acabarmos com a safadeza, a roubalheira e à falta de respeito para com a maioria dos brasileiros?
 OLHO EM 2016 - Claro que é muito cedo, mas como no Brasil nem termina uma eleição e já começa outra, já se prenuncia uma corrida disputadíssima para a Prefeitura de Porto Velho, numa campanha que começa antes do final deste ano e vai até outubro de 2016. Alguns nomes prováveis que estarão na briga: Mauro Nazif, Mário Português, Mariana Carvalho, Lindomar Garçon, Aluizio Vidal, Amado Raahal, Fátima Cleide e Hermínio Coelho. É relação parcial. Vem muito mais gente por aí...
 NÃO DEIXA A FESTA MORRER... - A realização do Flor do Maracujá, em local improvisado e distante do centro de Porto Velho, não foi o maior sucesso de todos os tempos, mas no geral foi bem. Mesmo sem apoio oficial e com enorme torcida contra, os próprios grupos folclóricos trataram de deixar um recado importante: não vão deixar a festa morrer. Para o ano que vem, quem sabe não haverá melhor planejamento, uma área mais ampla, melhor infraestrutura? Destaque-se ainda as transmissões diretas, exclusivas, da Record News. Apoio indispensável e vital para manter viva a chama do "Flor".
 APOIO DA MAIORIA - Quando se comenta que o Bolsa Família diminui muito a miséria deste país de milhões de pobres, ouve-se muitas críticas de que é um programa eleitoreiro e mal gerido. Como se a grande maioria que escapa da fome por causa dos trocados que recebe, tivesse culpa que meia dúzia de malandros e ladrões utilizem o sistema de forma criminosa. Pesquisa do Ibope deixa claro: 75% dos brasileiros ouvidos apoiam o Bolsa Família e apenas 22% são contra. Entre os contrários, certamente não há um só que tenha passado fome na vida.
 SUMIU DO MAPA? - Sempre sai um dado envolvendo desmatamento da Amazônia (em um ano, teriam sumido, em termos de florestas, mais de duas vezes o tamanho de São Paulo), como não se perde tempo em somar, fica-se com a impressão de que a floresta está acabando. Quem viaja de avião por toda a região vê sim áreas devastadas, mas mesmo sobrevoando mais de uma hora, até uma hora e meia só se vê árvores. Claro que o desmatamento deve preocupar e tem que ser estancado. Mas se fossem somados todos os dados de perda de floresta anunciados por vários órgãos, certamente duas Amazônia já teriam sumido do mapa.
CORRIDA FRENÉTICA - A 25 dias da eleição, há uma frenética corrida dos candidatos à Assembleia e à bancada federal de Rondônia, à busca de votos. Como a campanha é pífia e pobre; a Justiça Eleitoral tem interpretado a lei sempre contra os candidatos (o presidente do TSE, ministro Dias Tóffoli chegou a pedir, publicamente, que não se criminalize as candidaturas), não se sabe quem tem chances reais. Para a Assembleia há alguns nomes de ponta. Para a bancada federal também.  Mas, pesquisas que envolvam cargos proporcionais não podem ser levadas a sério. Portanto, está tudo em aberto.
PERGUNTINHA - O novo escândalo envolvendo corrupção absurda com dinheiro da Petrobras vai cair no colo do governo ou, como a maioria dos casos, passará em brancas nuvens?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires

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