quarta-feira, 16 de julho de 2014

Usinas dão prejuízo de R$ 1 bilhão

O início da operação das hidrelétricas do Madeira deveria ter sido em maio.

Os atrasos na entrega de 18 unidades de geração de energia das usinas de Santo Antônio e Jirau, ambas no rio Madeira, em Rondônia, causaram um prejuízo próximo a R$ 1 bilhão às distribuidoras no mês de maio.Caso a previsão para o início de operação dessas usinas se realize (em setembro), o prejuízo estimado será de R$ 5 bilhões. 

As usinas estão deixando de entregar cerca de 1.300 megawatts por hora e, como possuem liminares que as isentam de honrar os compromissos comerciais, as distribuidoras de energia precisam comprar esse volume, equivalente a US$ 1 bilhão, no mercado de curto prazo para compensar o deficit.

As duas hidrelétricas foram as principais responsáveis pelo rombo de R$ 1,9 bilhão, em maio, que as distribuidoras terão de arcar no mercado de curto prazo. É nesse mercado em que são contabilizadas as  diferenças entre o volume de energia que as distribuidoras entregam aos consumidores e o que recebem as geradoras.

Nessa situação, na qual o consumo supera o que elas recebem, as distribuidoras precisam cobrir a diferença. O restante do deficit de R$ 1,9 bilhão refere-se principalmente à chamada exposição involuntária, quando se encerram contratos entre geradoras e distribuidoras em 2013 e que não foram repostos nos leilões organizados pelo governo.

Outro atrasos, nas linhas de transmissão que ligam parque eólicos aos centros consumidores, também têm influenciado no aumento do prejuízo das distribuidoras.

ERRO
O início da operação das usinas do Madeira deveria ter sido em maio, segundo comentário do secretário do Ministério de Minas e Energia (MME), Márcio Zimmermann, em leilão realizado em 30 de abril deste ano. Ele disse que a conclusão das obras dessas usinas ajudaria a tapar o rombo das empresas. No entanto, as usinas atrasaram novamente o cronograma original previa a entrega em março de 2014.

FATURA
Os consórcios responsáveis por Jirau (Energia Sustentável do Brasil) e Santo Antônio Energia) deveriam arcar com a perda bilionária, mas possuem liminares que os isentam das obrigações comerciais.

Com isso, a conta sobra para as distribuidoras, que repassarão o custo às tarifas cobradas dos consumidores. O consórcio Energia Sustentável do Brasil afirma que um incêndio causou os atrasos, mas que a empresa tomou medidas para reduzi-los. Santo Antônio Energia está em período de silêncio devido ao período de divulgação de balanços.

Questionada sobre se alguma medida será tomada pra reduzir os efeitos desses atrasos, a Aneel afirma que o rombo das distribuidoras diz respeito somente ao MME. Já o ministério disse que atrasos em usinas são competência da agência. Finalizando o atraso nas linhas de transmissão também estaria influenciando no aumento do prejuízo das distribuidores.

Fonte: Folha.uol.com


Meu comentário:
Começo dizendo: "Malditas Usinas". Prejuízo não só na parte operacional como vem dizendo muito bem claramente a matéria acima, bem como na parte ambiental, na destruição causadas pelas enchentes  do rio Madeira, além do normal que já acontecia de forma controlada. Com as "Malditas Usinas" aconteceu o que já sabemos e o que vai ainda acontecer, ainda mais condenaram o rio Madeira.  Finalizo dizendo: "Malditas Usinas.






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